segunda-feira, 11 de julho de 2011

É Sempre Igual

    É sempre uma escada, uma janela, um degrau. É sempre um precipício, um vôo que não dá certo, que seja. Sempre é um escorrego, um tropeço, um desequilíbrio que me faz cair. Sempre, sempre nessa maldita hora, sempre quando vou bater a cara no chão, me machucar, sentir dor, é quando eu acordo. Nunca consigo ver o resultado de ser desastrada. É um susto, um pulo, um tremor que me faz acordar assustada, sem conseguir pensar direito no que aconteceu. Mas é sempre um alívio saber que o precipício não era real.

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